Nos tempos de glória
Eu disse ei amigo, a guerra é eminente, os nossos destinos nos traíram!
Por favor, so feche os olhos agora, prometo que não sentiras dor outra vez!
Dor, irei sentir, pois, essa espada vai doer mais em mim do que em você!
Eu disse ei amigo, como se recusar-se a partir, Não se angustie, Mary, Clark e Daysi esperam por ti!
Quando tudo isso acabar, irei-lhe encontrar do outro lado e treinaremos juntos de novo!
Eu disse ei amigo, desembainhando a espada enquanto as lágrimas rolavam e o meu amor-próprio desmoronava!
Já chegara a hora, entre o romper da aurora o meu coração rasgara!
De um golpe profundo o sangue jorrava no terreno fecundo em meio à corpos moribundos o seu resto de vida esvaíram por entre as têmporas corpórea!
Naquele momento, segurei-o de joelhos alisando os seus cabelos, confortava-o com histórias de como a gente se exaltava das vitórias nos tempos de glória!
No seu último olhar humedecido, sussurrei-lhe bem pertinho, não se preocupe velho amigo, só feche os olhos!
Porque tudo ficara bem agora!