Brasil, Brazil, fim, início

Bate tambor na avenida,

Gente linda reunida,

Mera visão do Brazil que de fora se conhece,

Mulata fogosa pensam da favelada que tem uma vez ao ano alegria realizada,

Fantasia elaborada com pena de avestruz que preenche ilusão promiscua,

Do estrangeiro que não sabe luta de isopor e cores berrantes,

Trabalho de dois semestres para uma hora de fama mundial,

Juntando mero pagamento, dividindo comida, alimentando sonhos e esperanças,

De realidade cruel sonho apresentado de diferenças culturais,

Nu em teatro uma coisa, nu na grande passarela de carros alegóricos não é arte,

Julga alegria nada tem conexão com cultura, paixão... Conteúdo desprezado,

Pequena Maravilhosa com frutas na cabeça, o carnaval Brasil apresentou ao mundo,

Brilho, riqueza, salões e sensualidade com pudor mostrou,

Mas ao fácil se condenou de ostentação do paraíso carnal para o verde plantado no bolso,

Nacional estrangeiro que se fixou entende o valor e preparo,

Do passageiro só interessa... Você já sabe...

Rock por rock nasceu símbolo baiano de Trioelétrico,

Viola elétrica pegaram e aumentaram e chamaram de guitarra,

Santo Santos mostrou na Terra Luz vôo do nº14 em primeira mão,

E ao norte da nossa terra... Foi primeiro disseram,

De dois desconhecidos nunca planou ou saiu do chão com força própria,

Segredos do povo Índio passaram pra homem branco,

E homem branco deixou espírito mal que traz doença que Índio não sabe remédio,

Floresta devastada... Desconhecido permanece desconhecido e esquecido por trator Esmaga espécie nunca encontrada,

Perde-se e ganhasse, progresso desalmado da potência de fora pra dentro,

Nacional “z”, internacional “s”, amada terra Brasil,

Arvore majestosa da Ilha de Vera Cruz.