MEU FILHO, MEU BRASIL.

Olho para o meu filho e vejo este país, este Brasil tão impetuoso e de um potencial incomensurável, mas sem ética, sem freios morais, sem sentido e sem noção de ordem, ordem esta sem a qual é  inviável o progresso de qualquer  nação!

O Brasil infelizmente ainda é o país do "jeitinho" do "farinha pouca meu pirão primeiro"; o país do individualismo e do desrespeito à ordem, às normas, às regras tão necessárias ao pacto social que faz de um país insignificante uma potência mundial!

Daí inevitavelmente eu concluo: como posso exigir uma conduta ética, como posso exigir respeito às normas, como posso estimular o altruísmo em oposição ao individualismo ao meu filho senão demonstrando na prática para ele todos esses valores através das minhas atitudes das minhas próprias ações?

No Brasil nos acostumamos a olhar para o lado, a fingir que não vemos e a buscarmos a postura mais cômoda aceitando os erros como se fossem absolutamente normais, pois assim evitamos conflitos e incômodos pessoais que não queremos ter.

Optamos por viver em uma zona de "conforto" muito perigosa e deletéria socialmente falando...

Criamos nossas próprias regras, nossas próprias normas, segundo nossas próprias conveniências.

Por isso vivemos um estado anárquico que somente sucumbirá através de medidas duras e contundentes.

Não há meio termo para o Brasil!

Nunca sairemos desta areia movediça onde estamos presos sem uma terapia de choque!

Por isso que, a exemplo do meu filho, mesmo eu sendo um pai extremamente amoroso, muitas vezes tenho que ser bem mais duro, firme e severo, pois, somente assim, meu filho muito amado, meu Brasil adorado, não perderão seus rumos!

Curitiba, 4 de Setembro de 2019.