MAMÃE EU QUERIA (E VOU) (SERVIR O EXÉRCITO)
Ó, que m’importa! Um homem tem de morrer, e só se morre uma vez, nem mais, nem menos.
Sim, morre-se uma vez! Não há escapatória!
Devemos esta morte a Deus Todo-Poderoso, com certeza. Nunca me esquecerei disso.
Se for coisa do destino, decreto dos céus, que seja!
Se não for, ora, que não seja! Não terá sido dessa vez. Ninguém é bom demais para ser
súdito do Rei! Digo, bom demais
para não ser súdito do Rei, se é que m’entendem! Ninguém é grande pra não ser pequeno.
Pelo menos eu acho. Enfim, só penso:
quem morre esse ano não morre no próximo, já está zerado e saldado! É o qu’eu sempre digo:
Antes cedo do que cinco!