Ratos!

Ratos emergiram dos esgotos,

Saíram dos porões.

Hoje preferem a luz,

Abdicaram a escuridão.

Ratos invadiram as cidades,

O queijo, antes desejado,

Comem ralado,

Servido em caros jantares.

Ratos receberam educação,

Outros não.

Extinguiram os gatunos,

Eram fortes, porém poucos.

Foi fácil,

Divididos (partidários) e unidos (coligações),

Dominaram o cenário.

Invadiram Brasília,

Tomaram conta da câmara e senado.

Há tempos se revezam na presidência,

Quando eleições, são quase todos os candidatos.

Ratos roem verbas da segurança, saúde e educação,

Em becos dominam o tráfico.

Utilizam-se de assaltos, roubos, furtos e assassinados,

Para conter a educação,

Tornando o cidadão comum em presidiário.

Ratos que procriam rápido,

Onde cem são mortos e capturados,

Ressurgem aos milhões,

Logo aprendem a malandragem,

Se aglomeram em partidos ou facções.

Desratizar não dá mais,

Morre um, e como disse, vem vários em seu lugar.

Espertos e fracos se uniram,

Dominaram todo e qualquer senso crítico,

De seres humanos sucumbidos,

Pelos restos e desperdícios,

Que ratos esbanjam em seus vícios.

Ratetizaram valores,

Inversão ao humanizado.

Criaram fãs defensores,

E por muitos, são idolatrados.

Acordem!

Somos maiores que estes míseros ratos.

Nossos pés têm seu tamanho,

Podem morrer esmagados,

Ou matamos pelo voto,

Melhor forma de eliminá-los.

Não sujamos mãos e pés,

Apenas um dedo e confirmado.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 19/03/2018
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