Ratos!
Ratos emergiram dos esgotos,
Saíram dos porões.
Hoje preferem a luz,
Abdicaram a escuridão.
Ratos invadiram as cidades,
O queijo, antes desejado,
Comem ralado,
Servido em caros jantares.
Ratos receberam educação,
Outros não.
Extinguiram os gatunos,
Eram fortes, porém poucos.
Foi fácil,
Divididos (partidários) e unidos (coligações),
Dominaram o cenário.
Invadiram Brasília,
Tomaram conta da câmara e senado.
Há tempos se revezam na presidência,
Quando eleições, são quase todos os candidatos.
Ratos roem verbas da segurança, saúde e educação,
Em becos dominam o tráfico.
Utilizam-se de assaltos, roubos, furtos e assassinados,
Para conter a educação,
Tornando o cidadão comum em presidiário.
Ratos que procriam rápido,
Onde cem são mortos e capturados,
Ressurgem aos milhões,
Logo aprendem a malandragem,
Se aglomeram em partidos ou facções.
Desratizar não dá mais,
Morre um, e como disse, vem vários em seu lugar.
Espertos e fracos se uniram,
Dominaram todo e qualquer senso crítico,
De seres humanos sucumbidos,
Pelos restos e desperdícios,
Que ratos esbanjam em seus vícios.
Ratetizaram valores,
Inversão ao humanizado.
Criaram fãs defensores,
E por muitos, são idolatrados.
Acordem!
Somos maiores que estes míseros ratos.
Nossos pés têm seu tamanho,
Podem morrer esmagados,
Ou matamos pelo voto,
Melhor forma de eliminá-los.
Não sujamos mãos e pés,
Apenas um dedo e confirmado.