Década de 70
Na década de 70, meu pai, dava carona, quando alguém, na estrada, levantava a mão.
Nossas casas, só tinham um muro baixinho e um pequeno portão.
Nós conversávamos, de portas abertas, com os vizinhos da frente e do lado.
Saíamos todas as noites, a pé, para a escola, sem ser incomodados.
Respeitávamos os Professores, com grande interesse nos ensinamentos.
Trabalhávamos todos os dias, para ganhar um salário para o sustento.
Comprávamos fiado, na caderneta do Armazém, porque não tinha dinheiro.
Namorávamos sem fazer sexo, então, nosso consolo era o puteiro.
Íamos na missa do Galo, depois do Cinema, com a namorada ou um amigo.
Atravessávamos todas as ruas da cidade, sem sentir nenhum perigo.
Dávamos benção, aos nossos pais, antes de irmos se deitar.
Levantava da cadeira, para a pessoa mais velha se sentar.
Íamos ao circo, rir dos palhaços, enquanto o caipira cantava.
Marchava de uniforme, todo 7 de setembro e a população vibrava.
Vendia picolés nas ruas, sem nunca ser roubado,
Cantávamos o Hino Nacional, quando éramos convocados.
A gente lia livros na Biblioteca, pois nem o Google existia.
Fazia tarefas em casa com os colegas e apresentava no outro dia.
Hoje o mundo é bem diferente, não se confia em nada e em ninguém.
O mundo capitalista, se acomodou no egoísmo e todos ficamos reféns.
Na década de 70, meu pai, dava carona, quando alguém, na estrada, levantava a mão.
Nossas casas, só tinham um muro baixinho e um pequeno portão.
Nós conversávamos, de portas abertas, com os vizinhos da frente e do lado.
Saíamos todas as noites, a pé, para a escola, sem ser incomodados.
Respeitávamos os Professores, com grande interesse nos ensinamentos.
Trabalhávamos todos os dias, para ganhar um salário para o sustento.
Comprávamos fiado, na caderneta do Armazém, porque não tinha dinheiro.
Namorávamos sem fazer sexo, então, nosso consolo era o puteiro.
Íamos na missa do Galo, depois do Cinema, com a namorada ou um amigo.
Atravessávamos todas as ruas da cidade, sem sentir nenhum perigo.
Dávamos benção, aos nossos pais, antes de irmos se deitar.
Levantava da cadeira, para a pessoa mais velha se sentar.
Íamos ao circo, rir dos palhaços, enquanto o caipira cantava.
Marchava de uniforme, todo 7 de setembro e a população vibrava.
Vendia picolés nas ruas, sem nunca ser roubado,
Cantávamos o Hino Nacional, quando éramos convocados.
A gente lia livros na Biblioteca, pois nem o Google existia.
Fazia tarefas em casa com os colegas e apresentava no outro dia.
Hoje o mundo é bem diferente, não se confia em nada e em ninguém.
O mundo capitalista, se acomodou no egoísmo e todos ficamos reféns.