FECHA A BOCA PRINCESA!
Às noves, os trilhos esquentam,
os dormentes despertam.
A riqueza passa. Vai e vem.
Fica aqui o barulho da buzina
que se dispersa no ar
e nas mentes dos vizinhos.
A princesa acá, boquiaberta!
Hoje, mais nostálgica.
Livre dos poderosos que do trono caíram.
Bem que Maria avisou no Magnificat:
Os” humildes” foram elevados ao poder
Ainda sem mancha de corrupção.
Queira lá Deus!
Quem os elevou não vos decepciones.
Porque um povo sem governantes justos,
É como uma minhoca
Que tirada da terra úmida
Agoniza até que sobreviva.
Não permita Deus que os podres, apodreçam no poder.
Dai-nos, vós mesmo de comer,
Nem que seja o quimera
Das profundas águas
Que não venha contaminado
Destas insanas mentalidades e
Das águas fétidas
Que esta geração bebe.