Soneto expandido a Maceió

Cidade que nos surpreende com sua beleza,

Ó esplêndida água que nos cerca,

Terra que banha o mar, és tu a realeza

De uma cidade sorriso que às gerações desperta

Canto belo que ressurge em cada bairro criado,

De montes, tabuleiros, praias, cultura, história

És Maceió, lugar digno de glória

Entre múltiplos lugares de um Brasil habitado

Terra de cultura que incita um amor cego

Em teus cantos, religiões, danças e encantos

Embora, como dito, amor demais esconde defeitos

Não sei deles, essa gente é tropical, não tem jeito

Beleza inigualável dos alagadiços, lagoas, praias, azul piscina

Praia apinhada, centro apinhado, comércio apinhado, apinhado ônibus

A areia é o bônus que imita as estrelas do céu como uma sina

Praça de intenso comércio, árvores, lugar natural, calor que alucina

Nostalgia súbita é correr pelo bairro de Santa Amélia,

Numa bicicleta, vento no rosto, chegando em bebedouro

Com a lagoa Mandaú à vista

Mandaú, que quando chove se confunde com as nuvens,

Imensidão de bairros rodeando,

Barcos, jangadas, imagens de tudo o que foi passando

Desço o Bebedouro e encontro o centro maceioense,

Multidão, casas, lojas, gente e mais gente

Ruas do sol, das árvores e dos pequenos caminhos até a chegada das águas

Mundo aquático, Cidade-restinga-sorriso, paraíso das águas limítrofes,

Tocas o atlântico como à extremidade de algo escondido

Peça que antes tocara a África e tocas hoje o marítimo

Tapas nossos alagadiços, ó caribe fervoroso do nordeste

Enquanto alagoanos vivem, trabalham e sonham

Maceió se destaca com uma população que agradece

Gabriel F Araújo
Enviado por Gabriel F Araújo em 29/10/2016
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