Soneto expandido a Maceió
Cidade que nos surpreende com sua beleza,
Ó esplêndida água que nos cerca,
Terra que banha o mar, és tu a realeza
De uma cidade sorriso que às gerações desperta
Canto belo que ressurge em cada bairro criado,
De montes, tabuleiros, praias, cultura, história
És Maceió, lugar digno de glória
Entre múltiplos lugares de um Brasil habitado
Terra de cultura que incita um amor cego
Em teus cantos, religiões, danças e encantos
Embora, como dito, amor demais esconde defeitos
Não sei deles, essa gente é tropical, não tem jeito
Beleza inigualável dos alagadiços, lagoas, praias, azul piscina
Praia apinhada, centro apinhado, comércio apinhado, apinhado ônibus
A areia é o bônus que imita as estrelas do céu como uma sina
Praça de intenso comércio, árvores, lugar natural, calor que alucina
Nostalgia súbita é correr pelo bairro de Santa Amélia,
Numa bicicleta, vento no rosto, chegando em bebedouro
Com a lagoa Mandaú à vista
Mandaú, que quando chove se confunde com as nuvens,
Imensidão de bairros rodeando,
Barcos, jangadas, imagens de tudo o que foi passando
Desço o Bebedouro e encontro o centro maceioense,
Multidão, casas, lojas, gente e mais gente
Ruas do sol, das árvores e dos pequenos caminhos até a chegada das águas
Mundo aquático, Cidade-restinga-sorriso, paraíso das águas limítrofes,
Tocas o atlântico como à extremidade de algo escondido
Peça que antes tocara a África e tocas hoje o marítimo
Tapas nossos alagadiços, ó caribe fervoroso do nordeste
Enquanto alagoanos vivem, trabalham e sonham
Maceió se destaca com uma população que agradece