Melanina
Menina do fogo, do sol, do carvão,
fascina esse corpo da cor de feijão.
Nem ouro nem prata, nem terno ou gravata,
teu bronze reluz a alegria queimada.
Você é doce de leite, cocada e café,
só te tem quem provou uma manga no pé.
Te acho debaixo da telha quebrada, n
o pé do riacho ou na areia molhada.
Menina me arde na linha do céu,
com raios que pintam a pele a pincel.