HISTORIA NEGRA
Aconteceu, há muito tempo atrás,
O encontro da mais linda Nação:
Rica em beleza, ouro e outras coisas mais.
E a Pátria-Mãe a tomou para exploração.
Deram-lhe tantos nomes, os mais diversos,
Não a viram como poesia em versos
E da madeira, que gerava o metal vil,
Tomaram-lhe o nome – Brasil.
A nobreza a tratava por quintos
A história falou-me ao ouvido, bem sei.
E saiu um edito malvado do rei:
Abram-se os cárceres e enviai os tintos
E todo aquele que for é perdoado e limpo!
E os navios despejaram ralés de toda sorte
Que se infiltraram do sul até ao norte.
Eles também geraram filhos, todos bastardos,
Que fingiam amar esta Mãe Querida.
Empunhando mentiras diziam-se armados,
Frases arquitetadas teciam como de vida
E penetraram no âmago desta Nação
E foram os criadores de toda a corrupção.
O noticiário, hoje, faz-me lembrar,
Do envio de toda aquela podridão,
Pois seus filhos ainda estão a atuar
E entoam a “perfumada” canção:
É o escândalo do mensalinho
Precedido pelo robusto mensalão
E do lixo focou um ser sozinho,
Que deixou muito preto um ribeirão.
Já temos um atual dos milhões,
Não podemos esquecer dos anões
E ir até ao fundo no da pensão.
Porque já sinto lamas ressequidas
Por tanto tempo que passou nas vidas,
Que não gostam de pizzas assim
E não desejam mais ver o fim sem fim.
Lembramos do escândalo dos remédios,
Da queda vergonhosa dos prédios,
Do barco que a ganância levou ao fundo
E de tantas vidas ceifadas neste mundo.
Concretem as brechas! Imploramos justiça!
Limpemos a Pátria dessa carniça!
Do nosso ouro devemos tirar as escórias
E encheremos a Nação de riquezas e glórias.
Esses bastardos que são tão tintos,
Daremos, em recompensa, merecida prisão.
São filhos daqueles que vieram pros quintos
São eles fétidos excrementos da nação!