Pane no Trem
Por detrás do vértice muro do trem
apontavam inusitados e assazes dedos
caucionados e fincados capazes de
escalarem, eclodiam corpos, rompiam
e derramavam-se em saltos livres ao lado
da rua, ânsias e arrepios pela tardança
da caída ao longínquo chão até bater
maciço e soar oco a fraqueza do herói.
A viatura de viés volumou a via vinda de
vários velozes veículos para os vaguear, e
varar as vulneráveis e veementes vítimas,
enquanto outro soldado usara sua
bandoleira para elevar-se e montar ao topo
de tijolos, transpassando inocentes crianças
cujo, virtude tornavam-nas corajosas e
sentia nas mãos dadas os tremores
daqueles que distinguiam a altitude
elevada e quando em seu ápice indagavam
a profundidade de aos trilhos.
De um a outro lado e PODER de Bandeira
fizeram erguer escadas, portanto o coturno do
pendurado soldado deixou de ser agarrado
e puxado, por isso já pouco desequilibrado
nesta ocasião, o fuzil volveu-se e
as mãos livres serviam às ascensões dos que
constroem amargamente nosso Estado.
Os desesperados gritos eram coincidentes
e disputados e nenhum seguinte à subida
aclive ganhava o aperto de seus braços
pelas estufadas veias, entretanto, pelo
olhar fixo ao de novo equilibrado lá de cima,
todavia, em um determinado momento
perceberam que a procura do prestimoso era
incerta, olhares vãos e aflitos, por certo, ele apenas
lembrara que daquele azo turno encontro no coletivo
danificado, talvez vinham azáfama duas pessoas das quais,
o fizeras existir e PODER, retribuir o estar ali.