Pane no Trem

Por detrás do vértice muro do trem

apontavam inusitados e assazes dedos

caucionados e fincados capazes de

escalarem, eclodiam corpos, rompiam

e derramavam-se em saltos livres ao lado

da rua, ânsias e arrepios pela tardança

da caída ao longínquo chão até bater

maciço e soar oco a fraqueza do herói.

A viatura de viés volumou a via vinda de

vários velozes veículos para os vaguear, e

varar as vulneráveis e veementes vítimas,

enquanto outro soldado usara sua

bandoleira para elevar-se e montar ao topo

de tijolos, transpassando inocentes crianças

cujo, virtude tornavam-nas corajosas e

sentia nas mãos dadas os tremores

daqueles que distinguiam a altitude

elevada e quando em seu ápice indagavam

a profundidade de aos trilhos.

De um a outro lado e PODER de Bandeira

fizeram erguer escadas, portanto o coturno do

pendurado soldado deixou de ser agarrado

e puxado, por isso já pouco desequilibrado

nesta ocasião, o fuzil volveu-se e

as mãos livres serviam às ascensões dos que

constroem amargamente nosso Estado.

Os desesperados gritos eram coincidentes

e disputados e nenhum seguinte à subida

aclive ganhava o aperto de seus braços

pelas estufadas veias, entretanto, pelo

olhar fixo ao de novo equilibrado lá de cima,

todavia, em um determinado momento

perceberam que a procura do prestimoso era

incerta, olhares vãos e aflitos, por certo, ele apenas

lembrara que daquele azo turno encontro no coletivo

danificado, talvez vinham azáfama duas pessoas das quais,

o fizeras existir e PODER, retribuir o estar ali.

Ewerton Campos
Enviado por Ewerton Campos em 24/03/2016
Reeditado em 24/03/2016
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