Pátria amada

Por tantos usurpada,

De tetas tão profícuas,

Alimenta toda manada,

De forma tão promíscua

Isso já não é tão novo,

Pois fica nas mãos de uns,

O leite de todo um povo

E esse povo faz jejum

No Palácio tem pilhagem

Vestidos com roupa de gala

Saem com bolso, sem triagem

A impunidade também se cala

Ternos. com giz riscados

Seriam o mais indicado

Pois em bando de rapina

O uniforme tem listra fina

Estão faltando patíbulos

Forcas, cordas e algoz

Veneno em justo êmbolo,

Para cupins de gana atroz

Mas que nenhum se safe

Que não se monte ardil

Que nenhum nome se abafe

De quem faz parte do covil

Cale-se a voz que manipula

Com tantos nomes no antro

Onde ninguém merece pranto

Mas só se grita o nome de...um

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 19/03/2016
Reeditado em 19/03/2016
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