Pátria amada
Por tantos usurpada,
De tetas tão profícuas,
Alimenta toda manada,
De forma tão promíscua
Isso já não é tão novo,
Pois fica nas mãos de uns,
O leite de todo um povo
E esse povo faz jejum
No Palácio tem pilhagem
Vestidos com roupa de gala
Saem com bolso, sem triagem
A impunidade também se cala
Ternos. com giz riscados
Seriam o mais indicado
Pois em bando de rapina
O uniforme tem listra fina
Estão faltando patíbulos
Forcas, cordas e algoz
Veneno em justo êmbolo,
Para cupins de gana atroz
Mas que nenhum se safe
Que não se monte ardil
Que nenhum nome se abafe
De quem faz parte do covil
Cale-se a voz que manipula
Com tantos nomes no antro
Onde ninguém merece pranto
Mas só se grita o nome de...um