BRADO FORTE
Eis que,
Por tantas quimeras e, audaciosas primaveras, pares de asas que sobrevoam o bem-querer.
Atmosfera é felina, ronronando e mordiscando o amor desavisado.
Levantando a bandeira com ardor, abraçando a esperança na fé colossal.
Gigantescamente ele emerge do sono profundo, bradando por justiça.
É o povo! É o povo! É o povo!
Muito mais do que serpente que se esgueira diante da fomentação.
Incitando guerra e vociferando para as esferas que é o Rei inatingível do país das borboletas.
E assim, mais capítulo catedrático, burocrático, empoeirado nas prateleiras do ontem e do amanhã...
Vejo além da cortina do espetáculo, o pano de fundo ensaguentado da espada samurai,
que corta a certeza do valente meliante, dividindo mares e lares.
Enquanto a dama das camélias, vestida de vermelho, festeja a pseudo-história incerta.
Ouço grito apocalíptico/ensurdecedor, de um povo que tem ardor, enxotando demônios do poder.
L/ROM.
07/03/2016.