Fé resiliente!
Mar de olhos que atravessam a noite em claro.
Falas moribundas de pesar.
Ratos no timão, singrando tormentas.
Convés em frangalhos, marujos a socos e talhos!
Proa sem norte, águas em turbilhão.
E o que fazem os moços e moças?
Aguardam presentes, alegres dementes,
Perdidos no tempo da curtição!
Batalha inglória, escória reincidente.
Da crítica à prática impune,
Para frente e para trás.
Mas, na vida, nada por acaso.
Restolho de esperança,
Propósito que urge ser revelado!