Fé resiliente!

Mar de olhos que atravessam a noite em claro.

Falas moribundas de pesar.

Ratos no timão, singrando tormentas.

Convés em frangalhos, marujos a socos e talhos!

Proa sem norte, águas em turbilhão.

E o que fazem os moços e moças?

Aguardam presentes, alegres dementes,

Perdidos no tempo da curtição!

Batalha inglória, escória reincidente.

Da crítica à prática impune,

Para frente e para trás.

Mas, na vida, nada por acaso.

Restolho de esperança,

Propósito que urge ser revelado!

Leandro Barreto Bortowski
Enviado por Leandro Barreto Bortowski em 23/02/2016
Código do texto: T5552832
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