Memórias de um cárcere
Exteriorizar-se de um cárcere
significa capturar um estrondo
de luz aos olhos em um mal branco fugaz e
perceber o ardor do sol e tê-los primorosos,
fugir por becos entre muralhares de precárias
mofadas rebentando lama a cada pisotear
sem freio em meio às incertas travessias e
despenhadeiros, sentindo um medo sincero
do apanhador ter uma aparição até que finde a favela.
Ao primeiro armífero visto tudo isto foi livrado
e parecia uma narração mentireira e ilusória
de um menino que papeava seu ensaio.
principiou ser crido por mais outros fardados, fadados
ao êxito por vislumbrar uma verdade assistida
nos olhos de criança, és um refugiado!
Estratégias de cerco e formações foram mapeadas
como quiseram as estrelas diurnas, além da conclusão
obtida das contagens do abalado cedente
foi ordenado ao pelotão, cujo símbolo à caveira
Vá nessa formosa e valente
missão de estouro ao cativeiro!
Em um comboio articulado progrediam,
taciturnas, sem soar ao fechar das portas,
incutiam polidos em conduta com baixada
silhueta ao desenho ostensivo e idealizado
pelas sombras com o contraste contornado
pela alongada arma do infante, em teu
intrínseco olhar apenas a alça de mira e o
cenário sinistro que fatiou, enquanto ao sabor
o ressequir dos lábios por qualquer espavento.
O desejo atino proliferou às mentes delírios
de conquista tão, que fora exposto a metafísica
do espectro do menino que focalizou a exata
entrada e após, desvaneceu.
Portanto, a lama da sola do coturno
maculou a porta, e adentro muitos decompositores,
o qual um fora macerado simbolizando o triunfo.