Indagados pela mídia

Indagados pela mídia

Indagados pela mídia e toda gente

Disseram ser engano, certamente

As contas de dinheiro, são infâmias

De mentes diabólicas, ou insânias

Nem sócios, nem colegas, nem patronos

Todos negam, suas mãozinhas aos fornos,

Não são larápios sujos, esses senhores

São deputados, e alguns, até doutores.

Os méritos morais, de si, transluzem

De inútil descuido, as tramas surgem

Como se, da nojenta regra brotassem,

E nos elementos de pureza, se sujassem.

Nem o povo, se abismou da inglória

Qu’enxovalhou a moral d’nossa história !

Todos na eleição pediram que votassem

Que veriam, novo Brasil, se sufragassem

Nas urnas seu nome, que de louvor servil

Lutariam bravamente pelo Brasil ! ...

Pra fazer de nossa Pátria um só canteiro

E, sem faltar trabalho o ano inteiro.

Jactâncias de orgulho, prometidas

Jacobinas, promessas não cumpridas

Assim o pré dos candidatos eletivos

Promessas dizendo-se, aptos seletivos

Eis, agora aí o seu resultado,

Que na mídia, dia a dia é pautado.

A pecha, não é minha, é a versão

Dos que ao povo roubaram o seu pão,

Corruptas imagens, indignas torpezas

Abstrusos procedimentos de vilezas

Que hoje, na enxovia, as vilezas paga

Quem cravou no peito a própria adaga !

Mas o chefão, mentor de toda trama

Continua nas abstrusas sombras da lama,

Não sei se por medo, ou covardia

Ninguém o aponta, como dever seria.

Porque em linhas venais ele é o autor

Protagonista principal ... é o maior

Espécie racional e intelectual

Causador de rombos, de tanto mal !

Pois sempre, em toda a trama urdida

Tem um autor intelectual na medida

O que planeja, esquematiza e age,

E atrás do caixa do pente, interage.

A sujeira maior e contundente

Pra debaixo do tapete, certamente,

É jogada pra eliminar escâncaras

Desse mentor, retentor doutras âncoras.

Mas esteja certa, toda minha gente,

Que isto, é como simples dor de dente.

Logo passa, tal como foi o mensalão

E isto, passará, passada a confusão !

Se no rigor forjado, na tempera da lei,

Fosse respeitada a inocente grei,

Até o Deus da criação, após ter criado,

A modesta sociedade, a teria abençoado !

Ainda, que assim não fosse, o que de fato é

Aos mesmos da luxúria, em que se vê

Cada qual, as pegas do rábula toma,

Sem perceber, eis que o caldo, em si entorna.

Assim, tua aprovação desacreditas

Na honrosa tarefa, que aos atos ditas

Que apesar de malquistar rendeu-te cobres

Junto aos quais, tua cara, sempre cobres !

Já despojado de teus valores morais

Tal mercenários que valores materiais

Emergentes da pestilência corruptiva

Destroçando o país, com sua criativa

Rastejando na mente tua ignomínia,

Tua cabeça humilhada pela abdominia

Insaciável de poder e riqueza,

Levou-te à mais desprezível baixeza.

A esse mal, que a tudo deu origem

Nesse abismo, que de pensar dá vertigem

Ganhaste num momento, perdeste a vida

...Saiba ao menos morrer, quando surgida !

Porangaba, 28/11/2015 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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