Abolição
Chora o escravizado
Longe de sua pátria
Ferido de extrema dor
Com o peito sangrando saudades
Chora a sua terra
Que além-mar distante
Reteve suas esperanças
De sorrir, brincar, agora chora
Seus sonhos renascem das cinzas
Com os olhos de azul esperança
Lavados com tintas amarelas
Na verdes matas da alma