A mesma máquina que te ampara te corrói e para

Eu imagino uma porção
de coisas consumíveis.
Vou ao BIG e compro o básico...
Eu vivo uma vida normal.
Sonho casa na praia, 
filho, trilha e automóvel;
A tal da memória feliz.

Quem não sonha
não tem diretriz.


Eu imagino o fim
da rotina infeliz...
E o começo da festa do bem...
Eu que já cheirei
rosas e cravos pagos.

Conheci anjos, magos e diabos.
E ninguém, até hoje,
me concedeu sequer
um único centavo!

Eu escovo os meus dentes
pensando no que vou cozinhar
pra almoçar.


Vou ao mercado
enquanto roubam o meu sonho.
Eu, peixe pequeno na rede do Estado...
Peixe infinito no mar do pecado.
É a Falsa União!
A gravata combina o discurso falsário.

Eles comem nossa vida 
com sabor de prato hilário...
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 26/05/2015
Reeditado em 05/02/2016
Código do texto: T5255898
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