TIRADENTES
Era um tempo colonial
Colônia era a sociedade
Explorava nossa riqueza.
Sobre a coroa portuguesa
Nosso ouro era taxado
E mesmo por brasileiros
Fundido e trabalhado
Alto imposto era cobrado.
Isso era um desespero
Para os menos abnegados
Que mesmo com passado
Sentiram os menos afortunados.
Pois o ouro aos poucos
Começou a diminuir
Mas para a coroa era ruim
Porque que tinha ganhar
Explorar sempre era o melhor
Melhor para o governo
Que pelo domínio reclamava.
Mas os brasileiros já despertavam
E começaram a conspirar
A coroa criou a derrama
Para o seu imposto aumentar
E quando não se pagava
Era forçado a pagar
A sua casa era confiscada
Mas a derrama tinha que pagar.
As ideias iluministas
Aos poucos se pensava.
E a independência de Minas
Era o que mais se arquitetava
Mas um dia foram traídos
Em seus sinceros ideais.
Como forma de exemplo
Puniram todos inconfidentes
Alguns foram para África
Em prisão perpétua
Tiradentes foi enforcado
Quando estava no Rio de Janeiro
Seu corpo esquartejado
E pendurado pelas estradas
Sua casa foi salgada
Um exemplo da coroa
Até a sua terceira geração.
O que mais lhe interessava
Era o quinto do imposto.
Que viam como desgosto
Quase todo o ouro se exaurir
Mas o monopólio contemplava
Aumentar a sua riqueza.
Ora como como pode ser dono!
E não lucrar de sua riqueza!
Por isso os inconfidentes
Se puseram há lutar:
Embora os tempos se passaram
Mas seus legados ficaram
Nos conteúdos da história
Emancipado para sempre
Tiradentes foi enforcado
Mas os seus ideais estão
Vivos para sempre.
JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Lembrando Tiradentes;
Salvador 21 abr 2015.