¿Escada rolante, ajuda Galinheiro?
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Bojo guarda crise de governança,
Faz do escárnio, saco de bondade;
Monarca Carijó, exala crueldade,
Mais um galinheiro esvazia pança.
Obras volatizam imensos bilhões,
Culmina reinante incompetência;
Pintinhos, frangos tomam ciência,
Abraçados à fome aos borbotões.
Teleféricos trasladando galináceos,
Para os mais sofisticados poleiros;
Inauguração: bancos e sorveteiros:
Projetos enganosamente sebáceos.
Requinte justifica horrendo crime,
O doce torpor da escada rolante;
Diz ao miserável: -Vem e Levante,
Com o governo do céu aproxime!
As Galinhas candidatas a Cacatuas,
Investem sua ração em aparência;
E a mentira política ilude o poleiro;
Tiram-lhe as penas, expostas nuas.
Jesus Cristo, livra dessa demência.
¿Escada rolante, ajuda Galinheiro?
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