Sujeito Alienável

A televisão ligada
Controle remoto na mão.
As reclamações sem fundamento
A barriga explodindo...
No pátio havia muito limo
E alguns pedreiros fazendo cimento,
O cérebro em pura mentira esfarrapada
Pura alienação se autodestruindo por dentro.
A proposta barata
As roupas baratas...
O sangue de barata.
A casa emprestada.
Os agentes da morte do esgoto todos de pé e sorrindo.
Geralmente, agiam rápidos
Como se fossem espertos e mais ligeiros
Hoje estão até interagindo!
Pátria do aceitável
Pátria do aceitável
A casa do sujeito alienável.
Algumas palavras sem sentido por dia aqui...
Mais algumas palavras sem cabimento por ali...
Muita atitude sem moral
E ódio ambicioso
Nos homens que não deveriam ser adorados,
Muito sentimento ferido agrupado.
Sim, deitamos eternamente...
E a nossa vontade?!
Se anda pra frente!

Não se esqueça que a tarde
Irei sair com os cachorros,
Aliviar a dose da loucura
Tomar um sorvete no morro...
O sistema só enferruja
Aquele que não tem nada.
Se topar com um cara na rua
Se encontrar algum por aí
Não me diga que é difícil
De por um acaso descobrir
Não, não aqui,
Ah, isso aqui é paraíso que parece brincadeira
Aos olhos de quem tem a moeda.
O bezerrinho quer tomar mamadeira
Mas passa fome por não ter a cédula!...
E a pátria do aceitável
A pátria do aceitável
É a mamãe desse sujeito alienável.
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 27/03/2015
Reeditado em 25/04/2015
Código do texto: T5185447
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