Flores do sertão
Silêncio,
vai passar
rasteiro o
meu chinelo
vestido com
o couro do
alazão ferido,
silêncio,
que no chão
rachado do
meu sertão
vai florescer
a muçambê,
me traga um
copo d'água,
vou molhar
a garganta
seca do
cajueiro.
Silêncio,
vai passar
rasteiro o
meu chinelo
vestido com
o couro do
alazão ferido,
silêncio,
que no chão
rachado do
meu sertão
vai florescer
a muçambê,
me traga um
copo d'água,
vou molhar
a garganta
seca do
cajueiro.