Poema da Realidade
Você trabalha feito um burro de carga
Recebendo quase nada.
Carregando todo tipo de peso nas suas costas: chumbo, ferro, aço
E sendo feito de palhaço.
Enquanto isso numa casa confortável
A família do “cara” assiste televisão
Caçoando de quem está na rua, da nação
Dando risada dessa realidade miserável.
Já foram mais de 500 anos dessa história
Não mudou tanto assim desde a colonização
A diferença, hoje, é o colonizador
Que é aplaudido em um programa de televisão
O que resta fazer além de manifestar?
Sabe que o governos não gosta disso, gosta do escravo
Que não recebe nenhum centavo,
E fica 10 horas na fila e não pode reclamar.