PÁTRIA ISLÂMICA
Me alimentei de teu pulso
Senti na carne teus infortúnios
Sepultei na areia quente meu arbítreo
Tive a alma amputada pelos teus tentáculos
No cobertor da luxúria escondi meus mêdos.
Com o coração perdido em meio às trouxas
Em meio a trapos, pelas cavernas
Pelas guerras onde a fome impera
Vou seguindo, cego, surdo, mudo e servil
Tendo a vida mantida pela água suja do cantil.
Se esmorecer, se preferir o amor
Serei um inimigo da Pátria, um desertor.
O jeito é acalentar a morte
E contar dia a dia com ajuda da sorte.
Pátria Islâmica que em mãos tenras coloca armas
E seu estrondar gigante, exerce fascínio
Facilita tudo, forma exércitos de assassinos.
Que sob o jugo e o peso de tuas botas pretas
São sòmente heróis prontos para a luta
Sem lar, sem vontade própria
Felicidade castrada no vértice
Cicatriz impune, esquecida.
Pátria Islâmica, valorosa Pátria Islâmica!
Onde todos nascem para ser heróis!
( voz de um soldado)