Manifesto
No silêncio ouço profecia do amanhã
Adentrando devagar na solidão dos meus dias
A vitória dissipada na inteligência tardia
Como um bolo de croissant na boca umedecida
Chegada pressentida de antiga primavera
Onde as flores são pessoas enjauladas, injustiçadas,
Trucidadas com as armas da ditadura.
De sorriso morto, sem coroa e sem guirlandas
Nos motins da obscuridade.
Esperança acabada sem estrelas no olhar,
A vida um deserto e inacessível direito de amar.