Nossa Pátria Mãe, tão grandiosa Mãe!
Há séculos maculada pelo descaso da maioria de seus filhos;
Chora no teu silêncio, reclamando a maternidade que no berço esquecemos,
Pois não acreditamos mais dela sermos seus queridos herdeiros...

Em toda tua história, transformações vieram a banho de sangue;
Outras às custas das lágrimas e da dor,
Porém, quando veio a liberdade para amarmos nossa Mãe sem medo;
Eis que nos amordaçam a base da astúcia e do torpor.

Acordemos, oh almas desesperançadas!
Não há desculpa, sabemos o que fazer;
Deixemos a inércia, o individualismo e a ignorância de lado,
E finalmente juntos façamos nossa Pátria resplandecer!

Problemas enormes e desigualdades tremendas,
Só serão resolvidas perante o diálogo e a ações bem empregadas;
Pois nada resiste quando a coletividade prevalece,
E ao grito do povo unido correrão esses morcegos em revoadas.

Enganja-se, meu filho, nos pedi nossa Mãe Pátria!
Embriague-se de cultura e deixe a ignorância de lado.
Se queres tua Mãe superpotente e respeitada pelos de fora,
Levante nossa bandeira com orgulho e marche ao lado do teu irmão amado!

Lembre-se, se queres grandeza, deves cuidar que todos sejam grandes!
Se houver um de vós com remendo nas roupas, a mácula aqui continuará.
Seja um pelo outro e a tua Mãe agradarás;
Volte a amar a tua Mãe e vossa Patria gigante será!