BRASILIDADE
BRASILIDADE
Jorge Linhaça
Arandú, 24/07/05
Canto as belezas da terra
Canto o sol nas palmeiras
Canto a pureza que s’encerra
No peito da gente hospitaleira
Canto a canção da vida
Da seara o renascer
Canto minha gente sofrida
E a sua gana de viver
Canto as nossas florestas
Pulmões do nosso mundo
Canto as favelas infectas
Com um pesar profundo
Canto as praias e avenidas
Canto as classes desvalidas
Canto os cantos das cidades
Nesse encanto que me invade
Canto a diferença social
Canto a impune mediocridade
Dos vendedores de jornal
Que vendem meias verdades