Das Manifestações do Povo
Há um sinal,
Bem lá no alto,
Fugindo do normal.
Onde o silêncio imperava,
Agora é um som descomunal,
Afoito que libertava,
As vozes vorazes.
Dos pobres e oprimidos,
Que clamavam por atenção,
E razoavelmente munidos,
De argumentos e coração.
Inquirições tomavam conta,
Do sistema até então vigente,
E sorvido no faz de conta,
Oprimia o povo já combalido.
Vozes discordantes se levantam,
Trazendo a tona o perquirido,
E toma conta dos campos e cidades,
Em uníssono,
Com todas as suas particularidades,
Evocam; liberdade, igualdade e fraternidade.