Bandeira Branca!
Sou capaz de dizer que nada sei sobre este labirinto,
Tenho certeza que desse labirinto nada sei,
É irônico. Os fracos sempre saem dos labirintos,
Sobre os cortes das formigas sobre o planeta que forma os tais labirintos centrais...
Que fazem os macacos respirarem!
Sou capaz de me assustar com os pingos das goteiras,
Da casa assombrada ao lado...
Apedrejo o telhado da casa ao lado para ventilar,
Pingar talvez quando a chuva chegar!
Preso por não dar meu acento do ônibus a
Um homem branco...
Solto por jurar entregar jovens estudantes de oposição à esquerda!
Sou capaz de não entregar os estudantes da rosa branca...
Sou capaz de um lírio branco plantar...
Sou capaz de alimentar milhares de formigas,
Para vários labirintos no centro do planeta armar...
Bandeira branca ao poder do poder,
Bandeira branca aos labirintos casuais, dificuldades racionais ou raciais!
Bandeira branca aos vizinhos, aos sustos das goteiras...
Bandeira branca aos telhados apedrejados.
Talvez me perca em um labirinto macio de algodão...
Talvez acerte sair de lá...
Sou fraco, negro e não sei nada sobre esses labirintos sombrios...
Uma utopia de saída desse labirinto, ou
Talvez a morte espere-me em algum lugar!
Robson Raycar