Um mundo em preto e branco
Da semente nobre que lhe deu a vida
E do alimento d’alma que lhe deu a mão...
Das verdades no tempo que foram esquecidas
E do futuro vazio e ferido nessa contramão...
Vamos seguindo sempre em direção ao sol,
Por cima de pedra, pau, suor, dor e ilusão...
Ao nosso lado somente a fé e a coragem...
Dizem que somos guerreiros selvagens, mas sem arma na mão.
E do fruto maduro que sonhara se tornar comida,
A alma dolorida caminha sem medo da escuridão...
Pois, às vezes, pra quem vive numa terra sem paz e justiça...
Tanto faz a “morte ou vida”, tanto faz o “sim ou o não”.