o menino Brasil
quando o verde da mata é caminho
e a lua se veste de azul,
chego perto do meu passarinho
amarelo de norte a sul
no riacho as águas conversam
e o cheiro de mato embriaga,
minhas ideias dolentes não cessam
e meus pés é a relva que afaga
a carícia do apito do trem
a imagem da vaca pastando
o menino do sonho de abril
sou feliz quase como ninguém,
minha mãe como que adivinhando
resolveu me chamar de Brasil