A MULTIDÃO

É o tempo que revela as cabeças pensantes

Caminho por uma rua na qual você me ama e odeia

Sei dos perigos dos meus riscos

Da alquimia de escolher e fazer os meus desafetos

Solto meu verso no espaço

Sem cor nem perfume

Sem nada

Sem nada

Infinitamente amoroso

Exercitando a paciência que não tenho

Sempre um livro por acabar

Sempre um verso por terminar

Sempre uma canção inacabada

Que venha a indignação iluminando as noites

E as cabeças pensantes.

Brilhando feito diamantes

Sabe garota,

Mesmo em rota adversa, as estrelas reluzem

Não confie em ninguém

A multidão já não caminha a esmo

Antítese é amálgama de minha couraça

Bandeiras na avenida

E palavras de ordem na praça

Zanoni Yberville
Enviado por Zanoni Yberville em 27/06/2013
Código do texto: T4360543
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