Pra não dizer que não vi flores nesse novo falatório.
à direita a conveniência de uma distorcida esperteza.
à esquerda por vivência, a sensação familiar de tristeza.
Ao centro vozes,
almas,
mãos
e palmas
De quem talvez, meio que por ingenuidade
enxergue toda essa genuína beleza.
Do passado,
rostos pintados que plantaram a semente.
E a nova geração carrega flores,
talvez por luto,
oferecem aos senhores.
Revolução se faz de amores.
E eu acredito,
enxergo sim, muito além do que é dito.
Estupradores de almas ingênuas e livres, tenho visto.
Mas a esse exército, sem general
devo fidelidade
e a ele me alisto.
Por um bem maior,
Todo brilho da alma refletido em suor.
Esse é meu povo,
O que posso dizer?
Se for pra morrer por ele,
eu morro,
renasço
e luto de novo.