Pra não dizer que não vi flores nesse novo falatório.

à direita a conveniência de uma distorcida esperteza.

à esquerda por vivência, a sensação familiar de tristeza.

Ao centro vozes,

almas,

mãos

e palmas

De quem talvez, meio que por ingenuidade

enxergue toda essa genuína beleza.

Do passado,

rostos pintados que plantaram a semente.

E a nova geração carrega flores,

talvez por luto,

oferecem aos senhores.

Revolução se faz de amores.

E eu acredito,

enxergo sim, muito além do que é dito.

Estupradores de almas ingênuas e livres, tenho visto.

Mas a esse exército, sem general

devo fidelidade

e a ele me alisto.

Por um bem maior,

Todo brilho da alma refletido em suor.

Esse é meu povo,

O que posso dizer?

Se for pra morrer por ele,

eu morro,

renasço

e luto de novo.

Tauanzito
Enviado por Tauanzito em 22/06/2013
Código do texto: T4354037
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