POETA MARGINAL...

Chamam-me de poeta marginal...

Pois ouso em minhas prosas e versos...

Neles não falo somente de amor...

E nem de coisas belas...

Procuro em meus textos...

Transmitir a frustração...

Que brota em meu peito...

Tento com isto...

Abrir os olhos da humanidade...

Para o descaso...

A discriminação...

A devastação...

A destruição...

A humilhação...

A covardia...

A imprudência...

A loucura...

Que vem assolando o mundo...

Cegando a humanidade...

Da luz divina que emana...

Do Grande Arquiteto do Universo...

Talvez eu seja louco...

Muitas vezes imprudente...

Mas sigo a essência do universo...

Deixo fluir os sentimentos...

Que nascem da minha alma...

Às vezes choro...

Pois sinto a dor da mãe terra...

Este dor me traz forças...

Para ir adiante...

Não me omitindo...

Por isto continuo a gritar...

Que o ser humano é insano...

E que precisa acordar...

Da letargia que há milênios...

Assola sua mente...

Fazendo com que ele compreenda...

As suplicas mudas da terra...

E passem a entendê-la...

Descobrindo através dela...

A verdadeira essência de sua alma...

E possam reconstruir o mundo...

E neste novo começo...

Semeiem a paz...

O carinho...

A verdade...

E o verdadeiro amor...

(Ocram 24/07/05)

Ocram Ilha
Enviado por Ocram Ilha em 31/07/2005
Código do texto: T39238
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