POETA MARGINAL...
Chamam-me de poeta marginal...
Pois ouso em minhas prosas e versos...
Neles não falo somente de amor...
E nem de coisas belas...
Procuro em meus textos...
Transmitir a frustração...
Que brota em meu peito...
Tento com isto...
Abrir os olhos da humanidade...
Para o descaso...
A discriminação...
A devastação...
A destruição...
A humilhação...
A covardia...
A imprudência...
A loucura...
Que vem assolando o mundo...
Cegando a humanidade...
Da luz divina que emana...
Do Grande Arquiteto do Universo...
Talvez eu seja louco...
Muitas vezes imprudente...
Mas sigo a essência do universo...
Deixo fluir os sentimentos...
Que nascem da minha alma...
Às vezes choro...
Pois sinto a dor da mãe terra...
Este dor me traz forças...
Para ir adiante...
Não me omitindo...
Por isto continuo a gritar...
Que o ser humano é insano...
E que precisa acordar...
Da letargia que há milênios...
Assola sua mente...
Fazendo com que ele compreenda...
As suplicas mudas da terra...
E passem a entendê-la...
Descobrindo através dela...
A verdadeira essência de sua alma...
E possam reconstruir o mundo...
E neste novo começo...
Semeiem a paz...
O carinho...
A verdade...
E o verdadeiro amor...
(Ocram 24/07/05)