O mendigo e a bela II

Das coisas que penso

Figuras tão bela

Meu lugar de descanso

Mais altiva entre elas

Policor sempre bela

Ainda adormecida

Mãos alheias em balanço

Quem irá te acordar

E te ensinar o avanço

Tu és a primeira

Alegre, gentil, companheira

Tua porta se abre

A qualquer bandeira

Sinto ciúmes, desarme

Há uma arma apontada

Vinda do norte

Não quer te ver tão forte

Fale tua língua

Não se envergonhe de mim

Tua fala liame do que pensa ao que fala

Que de mil coisas retrata

Adocicada pelo nobre tupiniquim

Amada te vejo

Entre as mais lindas da terra

Do norte florestas

Do oeste águas em frestas circulam

Do leste tua matriz econômica

Do sul tua Lei tem decisões que ovulam

Faça teus filhos

Antes de homens de guerra

Flores do bambuzal

Como um simbalo unisonoro

repito a canção

em minha calçada