Luso!
Eis tão bela,quantos os Lusiadas;que desenha toda a adimiração de um Camões trovador.
Tu que navegastes em águas minhas,explorando minhas riquezas ,desvinginando minhas matas,catequizando meus índios!
Tu,óh Potugal,segunda pátria;cujas igrejas e pontes respiram a arte de poetas nobres e naufragos.
Tu,a coisa mais bela e mais cruel,que feriu e dilacerou tantos homens de cor.
Ainda assim te predou e te abraço,pois graças a tua piedade eu almejei justiça.Graças a teu ferro em brasa,eu me tornei real e assim desbravei meus próprios instintos!
Graças as tuas correntes eu lutei por liberdade.
E graças a essas lutas constantes ,evolui no tempo;fui livre em meus próprios pensamentos.
Quando assim sem querer querendo ,para vingar-me de ti,
eu aprendi a lêr!