Luso!

Eis tão bela,quantos os Lusiadas;que desenha toda a adimiração de um Camões trovador.

Tu que navegastes em águas minhas,explorando minhas riquezas ,desvinginando minhas matas,catequizando meus índios!

Tu,óh Potugal,segunda pátria;cujas igrejas e pontes respiram a arte de poetas nobres e naufragos.

Tu,a coisa mais bela e mais cruel,que feriu e dilacerou tantos homens de cor.

Ainda assim te predou e te abraço,pois graças a tua piedade eu almejei justiça.Graças a teu ferro em brasa,eu me tornei real e assim desbravei meus próprios instintos!

Graças as tuas correntes eu lutei por liberdade.

E graças a essas lutas constantes ,evolui no tempo;fui livre em meus próprios pensamentos.

Quando assim sem querer querendo ,para vingar-me de ti,

eu aprendi a lêr!

Dinhalove
Enviado por Dinhalove em 14/01/2007
Código do texto: T346690