? Assim nos querem/
Perdendo outra vez a coerência!!
Então a pena que desliza
Subitamente pára:
Que fazer diante da inconstância?
...A bela carreira outrora crida, cantada...
Já , logo agora, agoniza em tons esfumaçados!
Fazer nada ou nada fazer?
Que importa ??
Se a pena que deflora os sonhos a outro pertence??
A outros?
Há outros e tantos...
Devastadores quais formigas
Vorazes buliçosas!
Esquecem as fases da "vida passada"
Onde eram eles os injustiçados!
"O magistério é um sacerdócio"
Não importa o contexto
Pois sentimos
na pele
o voto de pobreza
Dos franciscanos que andam descalços
Das freiras enclausuradas
Fugindo da vida...
Vida feia, sórdida...
Desses seres engomados,
Com seus "ares condicionados"
Respostas sarcásticas e discursos politizados
Mandatos,poderes "democratizados"
Seres sem coração
Sem memória
Sem medo
Sem coerência
Com poder demasiado...
Requerendo qualificação
sem dar dignificação...
Os algozes de hoje
Foram oprimidos ontem
Acaso o Rio é autodidata?
Ensinar o be-a-bá?
Tira a dignidade?
Tira a coragem?
"-Já não há rosas em meu jardim"
"-Até quando esperaremos nossas medalhas?"
Que seja gravado em lápides memoriais:
"Ensinaram milhares!
Receberam desmandos
Discriminações
Doenças
e tratamento indigno"
P.S
Escrito em 18/04/1995
e reescrito 20/08/2007,
pois a situação é pior!
Ines P. Esteves
"Pra não dizer que não falei de flores"