UFANIA BRASILIENSE
Hoje, amanheci, inexplicavelmente, patriótico.
Inundou-me o espírito de verdadeira ufania brasiliense.
Em minha acústica mental, ouço nitidamente o Hino Nacional.
Pensamentos invadem minha mente de modo caótico,
É como se eu assistisse a um filme de suspense.
Momentos de nossa História invadem minha memória:
A Colonização, os Índios, a Independência, a Escravidão:
Gérmen de um grande País em formação;
A Confederação do Equador, a Cabanagem, a Balaiada,
A Sabinada, a Guerra dos Farrapos:
O heroísmo, o patriotismo de muitas Vidas-trapo;
O Segundo Reinado, a Revolução Praieira, as Guerras do Prata,
A Guerra do Paraguai – de ambos os lados, apenas um brado: ai;
A Imigração, o Comércio, a Indústria, a Comunicação, a Abolição:
Com Ordem e amor ao Progresso, construímos uma grande Nação;
A Proclamação da República, as Oligarquias, o Coronelismo,
O Tenentismo, a República do Café-com-leite:
Um povo oprimido esperando que tudo se ajeite –
Somos um povo que nunca perde a esperança.
A Coluna Prestes, a Política Externa, a Economia:
Não obstante, a falta de patriotismo de algum governante,
A força da luta de um povo aguerrido aos poucos surgia;
A Guerra de Canudos, a Guerra do Contestado, os Movimentos Urbanos:
Fortalece a voz do povo na luta por seus Direitos Humanos.
Preciso emergir deste mergulho em meu histórico passado,
Muito ainda tem a ser falado, mas sou um poeta, não um historiador; Estes versos são para dizer do orgulho de ser brasileiro – com muito amor.