AINDA SERÁS LÍMPIDO, IMPÁVIDO E COLOSSO MEU BRASIL
Até quando vamos ficar a mercê
De banqueiros sem escrúpulos
Que se fartam do suor alheio
Que usam de meios obscuros
Para encher o bolso de dinheiro.
Quando será que nossas autoridades
Vão ficar fingindo que tudo vai bem?
Ou será que para eles tudo é diferente?
Está faltando igualdade e seriedade
Para que nossos governantes
Governem em prol do país e de seu povo
E não em favor do favor que lhe deram.
Quem tem dinheiro pode tudo,
Quem não tem são reles esquecidos.
Banqueiros se fartam com taxas absurdas,
E o povo coitado explorado em tua pobreza
Para encher o bolso do escrúpulo nobreza,
Vive na miséria em meio a uma riqueza explicita.
Vergonha é o que sinto por ser honesto
Nesse país do desrespeito humano
E por pertencer a um povo inerte
Que não luta por seus direitos,
Pois preferem se unirem em botequins
E se fartarem de drogas e asneiras.
O que esperar de um país onde o teu futuro
Queima tua própria bandeira nacional,
Acreditar em que ou em quem?
Com tanta gente de mentes vazias de olhos vendados
A negligência a nós imposta por ganância
Dos poderosos inescrupulosos desse Brasil.
Brasil, de um sonho intenso da verdade
De amor e de esperança aqui ainda vivo.
Ainda hei de ver-te levantar desde berço esplêndido,
Brasil, que o amor e a igualdade sejam o símbolo
Da verdade que ostentará em teu peito.
Lutamos tanto por liberdade por democracia
E depois de conquistá-la ficamos presos ao descaso
Dos que governam este lindo Brasil, florão da America.
A honestidade, da justiça ainda será a clava forte
E não terei mais vergonha de bradar retumbante
Sou brasileiro, filho deste solo gentil
Minha pátria amada Brasil!
Ainda tu serás límpido, impávido
E colosso meu Brasil!