AINDA SERÁS LÍMPIDO, IMPÁVIDO E COLOSSO MEU BRASIL

Até quando vamos ficar a mercê

De banqueiros sem escrúpulos

Que se fartam do suor alheio

Que usam de meios obscuros

Para encher o bolso de dinheiro.

Quando será que nossas autoridades

Vão ficar fingindo que tudo vai bem?

Ou será que para eles tudo é diferente?

Está faltando igualdade e seriedade

Para que nossos governantes

Governem em prol do país e de seu povo

E não em favor do favor que lhe deram.

Quem tem dinheiro pode tudo,

Quem não tem são reles esquecidos.

Banqueiros se fartam com taxas absurdas,

E o povo coitado explorado em tua pobreza

Para encher o bolso do escrúpulo nobreza,

Vive na miséria em meio a uma riqueza explicita.

Vergonha é o que sinto por ser honesto

Nesse país do desrespeito humano

E por pertencer a um povo inerte

Que não luta por seus direitos,

Pois preferem se unirem em botequins

E se fartarem de drogas e asneiras.

O que esperar de um país onde o teu futuro

Queima tua própria bandeira nacional,

Acreditar em que ou em quem?

Com tanta gente de mentes vazias de olhos vendados

A negligência a nós imposta por ganância

Dos poderosos inescrupulosos desse Brasil.

Brasil, de um sonho intenso da verdade

De amor e de esperança aqui ainda vivo.

Ainda hei de ver-te levantar desde berço esplêndido,

Brasil, que o amor e a igualdade sejam o símbolo

Da verdade que ostentará em teu peito.

Lutamos tanto por liberdade por democracia

E depois de conquistá-la ficamos presos ao descaso

Dos que governam este lindo Brasil, florão da America.

A honestidade, da justiça ainda será a clava forte

E não terei mais vergonha de bradar retumbante

Sou brasileiro, filho deste solo gentil

Minha pátria amada Brasil!

Ainda tu serás límpido, impávido

E colosso meu Brasil!

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 07/11/2011
Código do texto: T3322619
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