A MENINA E O POETA

A Menina e o Poeta

Ela menina, ali parada

Sentada no banco

Olhando a paca

Arrumando os cabelos

No canto do olhar

Uma lágrima vazia

Inventando um mar

Que ao certo não era alegria

Arrancou do jardim uma flor

Despetalou seu perfume

Em busca do amor

Feriu seu dedo no espinho

Sangrou na solidão do caminho

Chorou por toda a madrugada

Querendo ser acolhida

Numa poesia ser aconchegada

Ele o poeta, viu tudo de perto

Céu cinza e encoberto

Rabiscou o cenário um papel

Escreveu daquela lágrima

Um profundo sabor de mel

Daqueles cabelos

Vento sereno do desejo

Perfume que invade a vida

Em acordes do seu beijo

Voltou-se ao calado violão

E dedilhou nele uma canção

Canção de amor sem medo

De contar àquela menina um segredo

Quem num segundo impar da vida

Ela transformou-se em sua musa

Em sua poesia preferida

Assim como o vento

Que a gente nunca sabe de onde vem

O amor chegou ao poeta

E ao coração daquela menina também

Hoje eles moram juntos

Numa galáxia colorida

Inventada pelo louco poeta

Dedicada a menina de sua vida.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 03/07/2011
Código do texto: T3072414
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