SE EU FOSSE PERO VAZ DE CAMINHA.

-Ao chegar nessa terra em 14/10/1991, ainda não tinha noção, da proporção que a falsa abolição havia causado a essa nação.

Mas nos dias de hoje, já sou capaz de entender, porém não compreender.

O que sei de fato, é que, o poder concebido pelos políticos que nos maltratam, nos afunda até hoje num imenso e espaçoso buraco. Uma enorme cavidade, cavada com a enxada do preconceito e a pá da desigualdade.

Os descendentes dos portugueses invasores, que se intitularam descobridores, de uma forma radical, promove por aqui, um massacre cultural. Inibiram nossas raízes, nos impediram de evoluir e nos postularam um padrão de vida no estilo europeu, no qual a elite desfruta dos prazeres e para nós sobram apenas deveres.

As crianças desse lugar não têm mais aquele brilho no olhar, devido ao sistema impiedoso que as oprime, muitas são induzidas ao mundo do crime e poucas são as que conseguem voltar, e... Mesmo assim, jamais terão de volta aquele brilho no olhar.

Entretanto, esse brilho é fácil de ser encontrado, nos prantos de uma mãe ao ver seu filho sepultado, e isso por aqui não é nada raro.

Hoje, quase 20 anos depois, vendo um show de corrupção e humilhação, me pergunto, Pra onde vai essa nação?

O pior é poder ver e não querer enxergar, e é o que essa juventude faz. Afundar e Afundar.

Que país é esse?

Eita, é o Brasil!

Por favor, quem passar por aqui, diga que nunca o viu.

Alisson Felipe e Deividy Carlos.

Deividy C
Enviado por Deividy C em 20/03/2011
Reeditado em 30/07/2011
Código do texto: T2860066
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