Valença, berço da cultura.
Valença, palco de uma nova história...
Bradava os pioneiros trilhando a Gloria...
Nos caminhos abertos pelo intrépido Souza Werneck,
Capitão de natureza alterque.
Desbravando aqui, acolá, das estradas gerais ao tinguá,
Estendeu–se aos caminhos auxiliares do Pilar...
Na Saldanha marinho a espera ansiosa
Pelos bravos tropeiros, com carinho...
Com suas mulas e bandeirolas,
O feijão, o sal, seda e o linho...
Traziam a cantiga de viola,
Naquela aconchegante aldeola
Negro repintado, no toque da alvorada...
De ferreiro a tropeiro, tão cedo na estrada...
Com sua astúcia, fez muito dinheiro
|Tornou-se próspero fazendeiro
A irmandade? Foi fundador!
Engajado tornou-se provedor...
Valença grata em seu seio brada
O Mineiro Barão de Guaraciaba
Cantiga da rapariga, nas ruas do Carambita.
No jongo sua sina estava escrita...
Clementina, Jesus inspira, eleva aos continentes...
Ícone da cultura afro descendente.
Dos saraus de violino reunidos na matriz
No largo ou no chafariz,
Celebridades e poetas
Para ouvir, a famosa seresta...
Valença, cidade dos festivais!
Na música pioneira
Palco de belos carnavais
Berço da cultura brasileira.