Vagamundo Luso-Brasileiro

Sou um pobre vagamundo

Que nos sonhos viaja além

Sou pobre de vida rica

Sou rico de fazer o bem

O meu canto poetiza a alma

Que se manifesta tamanha

Sou um sonhador vagamundo

Do mundo que a alma ganha

O meu fado canto e choro

Qual gorjeio do passarinho

Sou triste como a ave

Ave que perdeu seu ninho

Sou um leigo vagamundo

E um ermitão dos cantos mil

Sou a voz acalorada

Sou dos versos do Brasil

A minha se junta as outras

Vozes fortes, varonil

Somos uma geração de vagamundos

Campeando esse Brasil

Sou poeta sonhador

Que ama os versos de Portugal

Reconheço sua beleza

Mas cá fazemos igual

Amo-te Portugal querida

Berço da poesia e prosa

Cá, estamos bem preparados

Para ti, dar a resposta

Somos poetas e versadores

Somos a alma que desafia

Somos todos um só poeta

Brasil-Portugal, sem geografia

Por isso fiz esse fado

Que em verdade é poesia

Para dizer-te oh! Portugal

Que em ti pisarei um dia

Que não demore, que seja logo

Que seja hoje, meus companheiros

Façamos os versos mais singelos

E o Brasil que eu mais quero

É o Luso-Brasileiro

“Este poema eu dedico a todos do RL e a cada filho de Portugal que faz parte dessa comunidade. Também a cada amigo que, como sabe, sendo eu descendente de ítalo-judaicos, amo tanto meu Portugal...”

FidelisF
Enviado por FidelisF em 07/01/2011
Código do texto: T2715228
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