A areia do Rio de Contas
É a mesma areia do mar
E a Barra ou Itapuã
Nunca virão para cá.
As Dunas de São Cristóvão
E o Cristo Redentor
Foram feitos pelo vento
Que meu espírito criou.
Copacabana e Ribeira
São em tudo diferentes
Só são iguais na beleza
E bondade de suas gentes.
A Estátua da Liberdade
Que eu mesmo construí
Vai ser posta no Pão de Açúcar
Quando eu voltar aqui.
No Deserto do Saara
Eu montei Rio de Janeiro
E na Selva Amazônica
Aplicarei meu dinheiro.
No Planeta Terra Marte
A tristeza reinará
Mas alegre viverei
Pois a vida brilhará.
Jequié, 28 de fevereiro de 1990