Revolução dos cravos
Insiste em morar em mim um ser
Que confia, que ama, que aposta sempre na renovação
Não deixando morrer o entusiasmo
Por uma nova vida e tudo que faz parte dela.
O amor que alimenta o bebé recém - nascido
Através dos olhos cheios de admiração e carinho
Da mãe de toda a formação, patría afectuosa
Insiste em fazer morada em mim a miseração.
Pelas ruas onde ando a olhar os rostos
Tristes e sofridos de seres sem esperança
No futuro que nos aguarda de lutas e guerras
Para defender o pão de cada dia de lobos selvagens e sem coração…
Insiste em morar em mim a esperança de um novo dia
Novos caminhos, carregado de labutas
Para tentar fazer uma nova nação
Quem sabe de novo uma revolução dos cravos
Acabando assim com a mansidão!