Primavera Zapata
A intolerância
Pediu a voz
Esbanjando furor
E a dor
Que ela produz
Aduz
Sem luz
Caem torres
Morrem pudores
Surgem aproveitadores
Em Cuba
Morreu de fome
Atroz vontade
De se dedicar
Oh liberdade
Que desafia a mente de tantos
Tortos poderes
Que se acham eternos
Mas que semeiam
Subalterno
Ardil
Descalços
Extraditados
Mendigam a vida
Longe da querida Ilha
Que doce
Somente
Mojito
Perverso
Moderno
Tua luta
Será aclamada
Enquanto isso
Falso estadista
Perdeu seu senso
Nem se importou
Com a morte daquele
Que era
Imagem
Da fome
De liberdade
Tolerância
E vida digna
Damas de Blanco
Passaram silenciosas
Diante d esua barba