Um jeito de contar Historia... Parte (1)
Era uma vez um homem
Coisa de não se acreditar
Sabia o que era bondade
Queria fazer do Brasil
Um país deferente
E recebeu tamanha crueldade.
Dentro de si crescia
Um tamanho desejo
De poder construir
Um mundo mais humano
Mas foi puro engano
Onde fosse tudo de paz
Em igualdade social
E recebeu um fim muito
Desumano.
Um sonho que se perdeu
Em haver um país mais justo
Não importando com nada
Levando suas idéias avante a qualquer custo
De derrubar uma sociedade injusta.
Só fazia boas obras
E delas ele usava para
Criticar um mundo cruel
O poder nas mãos dos coronéis
Que somente lutavam
Aos seus próprios benefícios.
Uma classe tratada pior que bicho
Onde que com estas criticas
Deixava muita gente enraivada
A pregação corria por toda a redondeza
A noticia que corria era uma luta
Por uma vida nova, a história esta de prova.
De uma vida simplória
Para grandes ações
Construída com tanto esmero
Trazendo transformações
Na vida do sertão
Onde faltava valorização.
A sua comunidade
Crescia desesperada
Os coronéis na mão eram deixados
Na vida deste povo
Ia se envolvendo
E ele ia sendo percebido.
Isso resultou em seu sofrimento
A perseguição então ia crescendo
Muito injustamente
Resultando na prisão
Em conseqüência
De dar ao povo
Melhor sobrevivência.
Dos sonhos conselheiro não desistia
Em virar aquela enorme tirania
Com tudo que já havia passado
Nada mais lhe amedrontava
Pois o que ele mais queria
Era melhorar a vida da sociedade.
O pior de tudo foi quando
Nos impostos ele mexeu
Que só resultou no maior massacre
E de nada valeu
Os impostos abusivos
Está ai, agüente você e eu.
Foi por este motivo que fizeram de desentendidos
Com a ajuda do maldito coronel o boato se estendeu
Que canudos iam invadir a cidade
Até o juiz não escaparia
Era este que eles mais queriam
Por em sua vida um fim.
Com muito medo
Atendendo o enredo
Sendo o Arlindo Leone
O meritíssimo juiz de Juazeiro
Que já em outras instancias
Pretendeu prender o Conselheiro.
O juiz quanto mais cedo
Uma ordem mandou
Ao governador
Sem pensar em nada ordenou
Que uma tropa fortemente armada
Para Canudo se destinou.
Próximo de Canudos
A tropa foi se acampar
Já era tarde da noite
Que a primeira expedição
Ouve um ruído de oração
A procissão é recebida com balas.
Neste primeiro combate
Em uma batalha venenosa
Um desgraçado cenário
Que lhes foi muito desgostosa
Para policia que foi derrotada
Por horas canudo leva vantagem
Ao perderem os militares
Nesta primeira batalha
Enfureceram ainda mais o ódio
Naquela guerra armada
Que mandaram vim
Mais uma tropa de jagunçada.
Assim eles vieram
Muito bem preparados
Com metralhadora e canhões
Envolvendo muitos soldados
Com isso levou
Canudo ficar muito apavorado.
Uma batalha travada
Onde o comandante da tropa
O senhor Febrono Brito
Que muito nervoso e aflito
Apavorado foi se embora
Antes do termino do conflito.
A tropa do governo
Ficaram amedrontados
Pelos homens de Conselheiro
Que na comunidade esperavam
Mostrando que
Valiam por todos os soldados.
Agora outra expedição
Para ficar na historia
O diabo do coronel era forte
Tinha muito dinheiro
O que não livraria da morte
Mas já se contava vitorioso
Só por que com ele vinha
Mil e duzentos soldados
Muitos milhões de cartuchos
E jagunços muito bem preparados
Já antes de começar a briga
Pensavam que os sertanejos
Estavam já derrotados.
Este coronel desalmado queria
Ver os louvores de todos
Os sertanejos da comunidade
Virar em um só clamor de dores
E que conselheiro pedisse pena
Ele e todos os seus seguidores.
O maldito coronel
Falava para todos
Que quando chegasse a canudo
Pensava achar a cidade deserta
Que o conselheiro havia
Fugido com todo o seu povo.
O desgraçado do coronel
Enganou se muito feio
Ao pensar que os canudenses
Não tinha nada maquinado
O que estava em seu alcance
Estava já tudo bem preparado
De longe eles enxergaram
A cidade inteira
Para destruir entra
O coronel Moreira então
Que formou os grupos
Com muita precisão
Assim se conduziam
Estando tudo silencioso
Mas quando menos esperam
Foi bala para todos os lados
Para desespero do coronel
Os soldados vão sendo derrotados.
O Coronel engenhoso
Aqui leitor quero lhe falar:
_ Imaginem que este maldito
A eleição está esperando
Para se candidatar
Esperava ser leito
A presidente Militar.
As três expedições perderam
Mais uma a voltar pedir socorro
Vencidos completamente
Enfurecidos muito ficaram
Coronéis e governantes
Com isso enlouqueceram.
Com o orgulho ferido
Mas, sem perderem as esperanças
Continuam em suas arrogâncias
Não conformados em ter perdido
Voltam-se para o governo
Jurando forte vingança.
Com este acontecimento
A quarta expedição
Uma equipe mais forte
Para lá foi enviada
Tropa com grande disposição
Para agora sim a verdadeira destruição.
Na frente do combate
O famoso Artur Oscar
Eram homens para não acabar
E os sertanejos valentes
A ponto de acreditar
Que venceriam estes soldados
Quando na cidade chegar.
Não pensavam que suas armas
Para aquela tropa era muito pouca
O que desta vez
Quem venceria eram os covardes
Que com tantas maldades
Canudo foi destruído com tamanha crueldade.