Acorda-te

Sobre um papel branco

Que minha alma reluta

A esclarecer

Deleita alma minha.

No mar de vastidão

Soma-se ao vento abrangente,

Banhada da vivacidade,

Contida a não deter

Deuses.

Acorda-te

Entoe proeminência

Proclama seus ardores

Tome-vos

Voz lira

Rebata – ti

Possuindo outros

Dilacerando sentimentos opressores

Extravasando o cárcere

Difamando a inflamada cor

Proclamando sem retoma a dor.