ODE Nº I
Ao Poeta Claudio Manoel da Costa
Patrono da cadeira nº 8
Inconfidente a ser reconhecido
Walter de Arruda . Carmem Teresa Elias
O D E... I
VIVER A INCONSISTÊNCIA
Viveu...
Ao Poeta Claudio Manoel da Costa
Patrono da cadeira nº 8
Inconfidente a ser reconhecido
Walter de Arruda . Carmem Teresa Elias
O D E... I
VIVER A INCONSISTÊNCIA
Viveu...
Na amargura e arrependimento
Perdeu seu porto
Perdeu seu porto
Seu alicerce intelectual
Entre o velho e o novo mundo
Sonhou liberdades... Idealizou Vila Rica...
E em Labirinto perdeu... Seu amor...
Seu ideal
E o coração,
Ficou pelo caminho...
Perdido coração,
A mercê de seu próprio julgamento...
Perdida a vida...
Procurar um canto
Para chorar e todos os cantos
Possíveis a porta
Se tranca e não se desdobra
Em folhas brancas
Esperando a luz...
Das palavras iluminadas...
Procurar outro ser
Se o ser que merecia
Já se fora em altivêz...
Ah! Esse remorso
Arrependido e insuportável
Que nos transfigura
Muda e faz
A personalidade outra...
Tornados onde não existiam
Faz heróis... Faz covardes...
Faz a bondade aparecer
Onde devia haver...
Faz ser renegado
E não querer
A própria vida...
JULGAI TODOS...
E não conseguis... Não isso passais
Viver sendo sombra
E, sem esse carinho
De ser sombra amena
AO AMIGO...AO IRMÃO...
A morte
O sacrificio...
A entrega de si ao ideal ....
Sentido maior que a própria vida...
Do nosso herói... Alferes...
Jose Joaquim... Foi rápida... Infinita...
Morte única... Sacrifício... Morte de herói..
Mas a de Cláudio... A si mesmo...
Foi ainda mais horrível...
Se condenou... Por seu desejo...
Amando a Inconfidência
Que sem ele não seria...
Escolheu a morte em vida...
E pagou a vida inteira...
Estoicismo da alma
Que ao corpo não deixa a dor...
E nem a História sabe
Em qual qualificação explicar...
Ao ser que está além a história
No reino mágico do ideal...
Na pátria que nem a terra nem os sonhos
Souberam oferecer...
E o coração,
Ficou pelo caminho...
Perdido coração,
A mercê de seu próprio julgamento...
Perdida a vida...
Procurar um canto
Para chorar e todos os cantos
Possíveis a porta
Se tranca e não se desdobra
Em folhas brancas
Esperando a luz...
Das palavras iluminadas...
Procurar outro ser
Se o ser que merecia
Já se fora em altivêz...
Ah! Esse remorso
Arrependido e insuportável
Que nos transfigura
Muda e faz
A personalidade outra...
Tornados onde não existiam
Faz heróis... Faz covardes...
Faz a bondade aparecer
Onde devia haver...
Faz ser renegado
E não querer
A própria vida...
JULGAI TODOS...
E não conseguis... Não isso passais
Viver sendo sombra
E, sem esse carinho
De ser sombra amena
AO AMIGO...AO IRMÃO...
A morte
O sacrificio...
A entrega de si ao ideal ....
Sentido maior que a própria vida...
Do nosso herói... Alferes...
Jose Joaquim... Foi rápida... Infinita...
Morte única... Sacrifício... Morte de herói..
Mas a de Cláudio... A si mesmo...
Foi ainda mais horrível...
Se condenou... Por seu desejo...
Amando a Inconfidência
Que sem ele não seria...
Escolheu a morte em vida...
E pagou a vida inteira...
Estoicismo da alma
Que ao corpo não deixa a dor...
E nem a História sabe
Em qual qualificação explicar...
Ao ser que está além a história
No reino mágico do ideal...
Na pátria que nem a terra nem os sonhos
Souberam oferecer...