E desta vergonha livrou...

Foi lá nos cafezais com as suas flores brancas

Perfumadas que princesa Isabel

certamente foi gerada

pois a sua alma era tão branca.

Quanto um cafezal na florada.

Mesmo vivendo em um palácio de ouro enfeitada.

Não deixou a sua alma por a maldade

Ser contaminada, o gemido dos escravos.

A deixava atordoada

Quando dormia Sonhava que de todas as senzalas

os cadeados quebrava-se e quando acordava

via que era um sonho que ela avia sonhado.

A nossa princesa chorava

A Deus Jurava que se há ela um dia o poder lhe,

Fosse dado todos os escravos seriam libertados.

E quando teve o poder nas mãos, não esqueceu.

Dos nossos irmãos, que viviam na escravidão.

E neste momento cumpriu o seu juramento.

E desta vergonha, livrou a nossa nação.

Dona Joana
Enviado por Dona Joana em 20/04/2010
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